sábado, março 24, 2007

Buzzcocks no Brasil e a popularidade do punk


É isso mesmo que você leu. Os ingleses do Buzzcocks desembacarão em Sampa para um show, que será realizado no dia 29/04. E não adianta ficar aqui falando muito da banda, porque se você der uma olhada nos sites especializados que noticiam a vinda da banda, vai notar que é pura repetição. O conteúdo sobre a banda é o mesmo, vão falar que eles não usaram a premissa política como os Sex Pistols ou o Clash. Vão dizer que as músicas deles alternam entre o bom humor e a angústia em assuntos adolescentes e todo aquele blá blá blá típico de quem anda copiando sites gringos. O que importa mesmo é que os ingressos para o Ataque Frontal Fest, que trará Buzzcocks e Less Than Jake ao Brasil, já estão sendo vendidos. O evento acontece dia 29 de abril no Espaço das Américas, na Barra Funda (SP). No primeiro lote, os ingressos vão custar R$ 60 e podem ser comprados no site http://www.ticketronic.net/ ou nas lojas London Calling, Estrondo e Chili Beans. As atrações nacionais que abrem o festival são Dead Fish e Sapo Banjo (puta merda, que lixo).

O punk virou moda ou a moda virou punk?

Agora muita gente acha que os Buzzcocks são injustiçados por não terem a fama que mereciam no main-stream. Mas será que era necessária essa fama toda? Ou seria melhor ficar do jeito que está, tendo a idolatria e devoção das pessoas que realmente conhecem o punk e o movimento que ele representou? Acredito que a segunda opção seja a mais vantajosa, pois ao olharmos para os Sex Pistols, embora tenham uma imagem lendária e respeitada, os mesmos foram "prostituídos" com sua fama pop. Eu realmente curto muito os Pistols, mas é de dar náuseas ver uma garotinha pagodeira usando uma camisa que a C&A vendeu com a estampa de Sid Vicious. Esse é o preço que se paga pela fama, por ser conhecido. E não estou dizendo que a garotinha pagodeira conheça os Pistols, mas o designers da estampa conhecem, mas o conhecem num âmbito pop, superficial, o que os faz desenvolver estampas sob a missão de popularizar o punk. O punk é moda? Sim, é sim, com todos os seus acessórios metálicos, calças rasgadas, piercings e o cabelo estilo moicano que cada vez mais você vê, da periferia aos bairros nobres.

A fama, inevitavelmente é uma aspiração de qualquer banda que nasce. Claro que o amadurecimento vai trazendo concepções diferentes para bandas diferentes. Experiências ensinam que a fama não é tudo aquilo que você fantasiava e a ânsia por fama, por reconhecimento, se reduz há um público pequeno, porém fiel. O punk virou moda, isso é fato, mas o punk nunca foi hype, nem tendência na sociedade, nunca foi aceito normalmente como outros movimentos. O punk ainda é vítima de muitos preconceitos. Sempre foi rejeitado pela maioria conservadora, seja isso nos anos 70, 80, 90 ou 00 e de repente vira moda. Pode ser legal, ver que tudo aquilo que foi construído, plantado nos fim dos anos 70 e começo dos anos 80 esteja dando frutos hoje, porém isso não é comum ao punk. O punk é para os rejeitados, para as ovelhas negras das famílias. O punk é a resposta de muitos adolescentes e jovens adultos que não se ajustam em moldes pré-estabelecidos. Ser punk não é usar um moicano imenso, piercings no corpo inteiro, tatuagens e seguir o anarquismo de Bakunin (que jamais se aplicaria em nosso mundo atual). Ser punk é se vestir de atitude, a atitude de defender suas idéias, de fazer o que acha melhor pra você, de não aceitar que alguém prevaleça sobre você, seja em sua casa, seja em seu trabalho, seja em seu grupo de amigos, seja onde for. Ser punk não é saber tudo de punk rock e sim apreciar o bom rock (essa concepção fica a seu critério). Não adianta boicotar o McDonalds, pois você anda de ônibus (então boicote as empresas de ônibus que poluem o planeta). Não adianta se munir de radicalismo barato e sem base pra se considerar um punk. Tenha atitude, seja você mesmo, crie sua própria ideologia, ouça o seu rock. Isso é ser punk.

by Felipe Pipoko

quinta-feira, março 22, 2007

Boato, apenas boato.

Sim, o que parecia ser informação de primeira mão, não passa de uma bela mão furada. O line-up do Claro que é Rock 2007 foi desmantelado após algumas pesquisas pela internet, especificamente em sites das bandas mencionadas e alguns festivais que ocorrerão no meio do ano, como o Oxegen Festival 2007 e o Live Earth (concerto global de 24 horas). Não está descartada a possibilidade da realização do Claro que é Rock 2007, porém não conte com "o sonho" que era o line-up anteriormente anunciado.

O Bloc Party tem show no Live Earth bem no dia 07/07 (data onde supostamente eles tocariam). Minha amiga e colaboradora do nosso blog Fabi me notificou sobre outras evidências do boato. No mesmo dia, no Oxegen Festival, o The Gossip se apresentará (no mesmo dia que foi anunciado no boato do Claro que é Rock). No dia 08/07 os também anunciados Klaxons e Cansei de Ser Sexy se apresentarão no badalado Oxegen Festival.

Existem diversas provas que poderiam ser publicadas, porém apenas essas são suficientes para entender que embora sejam bandas de rock, não quer dizer que sejam onipresentes, podendo estar em diversos lugares ao mesmo tempo. Bem, caso reste alguma dúvida, visite o site do Oxegen Festival 2007 e aproveite pra babar no line-up e enfim cair na real: o Brasil ainda não tem capacidade para sediar um festival de tal magnitude (vide nossa localização geográfica).


by Felipe Pipoko
contribuição de Fabi (Araraquara)

sexta-feira, março 09, 2007

Claro que é Rock 2007- Boato ou verdade?

Primeiríssima Mão [divulgação oficial daqui 3 semanas]


Durante o feriado prolongado paulista, aquele da revolução constitucionalista, rola o Claro Q É Rock 2007 - Nas Montanhas--> O nome é por causa do local onde vai rolar, em pleno inverno brasileiro, na montanhosa cidade sul- mineira; Poços "Vulcão Adormecido" de Caldas (260Km de SP, 380Km de BH e 440Km do RJ), dentro do estádio municipal, o "Ronaldão", pra público entre 5 e 7 mil pessoas. Naquele esquema: um palco em cada lado do campo, sempre tem show, uma vez em cada gol.


CQÉR 07 [32 bandas em 4 dias]


Claro Q É Póst Rock, sexta-feira (06/07) [7 bandas]


20:00 - Vanguart (MT)

21:00 - Gram (SP)

22:00 - Patife Band (SP)

23:00 - Nação Zumbi (PE)

00:00 - Los Hermanos (RJ)

1:00 - Mutantes (SP)

2:00 - Radiohead (UK)


Claro Q É New Rock, sábado (07/07) [11 bandas]


16:00 - Hats (SP) 17:00 - Ludovic (SP)

18:00 - Walverdes (RS)

19:00 - Rock Rocket (SP)

20:00 - Zefirina Bomba (PB)

21:00 - Cachorro Grande (RS)

22:00 - Moptop (RJ)

23:00 - Autoramas (RJ)

00:00 - Gossip (UK)

1:00 - Artic Monkeys (UK)

2:00 - Bloc Party (UK)


Claro Q É New Rave, domingo (08/07) [9 bandas]


18:00 – Freak Plasma (SP)

19:00 - Multiplex (SP)

20:00 - Digitaria (MG)

21:00 - Montage (CE)

22:00 - Jumbo Elektro (SP)

23:00 - Bonde do Rolê (PR)

00:00 - CSS (SP)

1:00 - Klaxons (UK)

2:00 - Le Tigre (US)


Claro Q É Hard Rock, segunda-feira (09/07) [5 bandas]


15:00 - Pilotus (SP)

16:00 - MQN (GO)

17:00 - Forgotten Boys (SP)

18:00 - Wolfmother (AUS)

19:00 - Queens Of The Stone Age (USA)



Minha namorada Camilla entrou em contato com o Ingresso Fácil (vendedora de ingressos por fone e internet) e a atendente, após 15 minutos, afirmou que a organização do festival está em término de negociação e é bem provável que role mesmo em julho. Pesquisei no site do Bloc Party e não há show marcado no espaço desses quatro dias (o Bloc Party já tem show marcado pra agosto), ou seja, é um bom sinal. Isso ainda é um boato, e muitos podem dizer: "porra, o Pipoko publicou um boato sob risco de se foder", porém já estamos pesquisando e em breve publicaremos se é ou não uma "doce ilusão".


by Felipe Pipoko

quarta-feira, março 07, 2007

((Rapidinhas)) Arcade Fire (Neon Bible) -> I'm from Barcelona e Polyphonic Spree

--> Esse novo disco do Arcade Fire, o Neon Bible, cumpriu as expectativas. O grande fenômeno musical, um grande orgulho de nossa geração, lançou seu novo disco. Todo o tema religioso que permeia a atmosfera musical do trabalho deles dá um encanto a mais. O trabalho instrumental continua impecável, na verdade está aprimorado, bem produzido e totalmente hipnotizante. Os vocais estão angelicais continuam tocando o coração do fã. Sem contar as harmonias, que soam simples e complexas ao mesmo tempo (entenda como quiser). Mas com certeza, ouvir o novo disco do Arcade Fire é um ótimo exercício da mente, das emoções, no momento em que você entra em alpha e esquece por alguns momentos a realidade e viaja no som dessa banda, que parece uma trilha sonora de um sonho.















--> Seguem aí duas opções pra variar um pouco: Polyphonic Spree e I'm from Barcelona. Duas bandas, uma com 24 integrantes (Polyphonic) e outra com 30 (I'm from Barcelona). Parece um exagero, porém acreditem: é um som fora do sério. Indie-rock, psicodelia e um estilo soft-rock à la Belle and Sebastian. Do I'm from Barcelona, vou recomendar, só pra guiá-los, a música We're from Barcelona. É foda demais. Do Polyphonic Spree, posso recomendar a bela canção Overture, Holiday, rica em harmonia instrumental e um ótimo vocal. Como disse, se quiser variar no menu, seguem duas recomendações.

by Felipe Pipoko

terça-feira, março 06, 2007

Beatles LOVE: é de arrepiar!

Ok, esse disco foi lançado em novembro passado, fazem alguns meses mas acho que só me sinto seguro pra falar dele hoje. Não quero cair nos clichês mais comuns ao falar desses caras. Preciso me concentrar em falar desse trabalho deles, e nada mais.

Na verdade, o mérito, por incrível que pareça, não deve ser atribuído aos Fab Four, mas sim ao lendário produtor George Martin e seu filho Giles Martin. George Martin é considerado o quinto Beatle, pois ele é responsável pela esmagadora maioria das produções dos trabalhos da banda inglesa. Embora a banda tenha acabado há mais de 35 anos, o último trabalho dos Beatles mostra a genialidade de George Martin ao brincar com as músicas do quarteto. Autoridade o cara tem de sobra, conhece as canções como ninguém e nesse trabalho ele nos prova essa afirmação. A junção de músicas é a coisa mais fantástica! Embora você tenha ouvido as canções milhares de vezes durante sua vida, esse disco parece uma novidade. O modo como as faixas vocais são destacadas, a bateria de Ringo Starr ganha mais vida, as guitarras de Lennon e Harrison são elevadas à condição celestial e McCartney nos brinda com a genialidade de sua técnica com o baixo, desta vez mais forte.

O repertório foi preparado especialmente para o espetáculo LOVE do Cirque du Soleil (inspirado nas canções dos Beatles, óbvio) e ao ouvir, constata-se que é a trilha perfeita. O início do disco com a canção Because somente com os vocais e os efeitos de Blackbird (os pássaros ao fundo) são de nos deixar loucos para que a próxima faixa inicie. Falando em Blackbird, é incrível o mashup que George Martin fez ao juntar perfeitamente os violões de Blackbird e Yesterday! Nos faz pensar que se trata de uma só canção. Pra mim, o grande destaque é Strawberry Fields Forever que conta com citações de Penny Lane, In my Life, Piggies e Hello goodbye, que estão muito bem introduzidas à canção. Em Being for the Benefit of Mr. Kite você nota trecho da maravilhosa I Want You. Bem, para notar tudo, é necessário ouvir tudo e uma dica: não coloque na opção shuffle, ouça na sequência correta, do 1 ao 26, pois a cada mudança de faixa você nota a evolução de um som para o outro, é genial.

Eu pertenço à geração atual, geração que não viu os Beatles tocar, não viu um disco deles ser lançado. Mesmo assim, me arrepiei ao ouvir o disco pois é mais um reconhecimento ao trabalho tão breve, mas tão marcante de quatro caras que em 7 anos de sucesso, evoluiram tanto, contribuiram tanto para o rock e vai além do rock, contribuiram para solidificação da identidade da cultura ocidental moderna, afinal, quem, num futuro distante, poderá citar o século XX sem citar os Beatles? Como havia dito, embora o som seja antigo, embora o som faça parte de nossas vidas há muito tempo, LOVE nos trás uma sensação incrível de novidade relacionada aos Beatles. Por mais que esse disco seja uma coletânea, soa como novo. E fazer uma coletânea soar como novidade, só os Beatles podem.

by Felipe Pipoko

sábado, março 03, 2007

The Black Angels - essa neo-psicodelia é um sucesso!

Sombrio, o som dos caras é sombrio. Uma psicodelia em alguns momentos sóbria, mas na maior parte relembrando os anos 60. Talvez você possa pensar que devido ao toque sombrio do som o nome da banda é Black Angels. Mas antes de se precipitar, você lembra de uma música do Velvet Underground chamada "The Black Angel's Death Song"? É desse título que eles 'roubaram' o nome da banda. Claramente influenciados pela psicodelia dos anos 60 e pela objetividade e crueza da banda de Lou Reed.

Essa banda de Austin, Texas, lançou em 2006 seu primeiro álbum, o Passover e não decepcionou. Um disco muito bem produzido e com algumas faixas ideais para ouvir num dia de chuva, algumas vezes pra alegrar o dia, outras vezes pra entristecer mais.
A guitarra desliza e se destaca mais que qualquer outro instrumento, embora o teclado faça sua parte perfeitamente. A voz de Alex Maas é suave, porém chega ao auge gritante em algumas músicas, como Manipulation. Se eu fizesse um filme sobre o fim do mundo, com certeza colocaria a faixa 1, Young Men Dead, na trilha sonora. Experimente ouvir esse som ao andar à noite na rua. Parece que o mundo está acabando atrás de você, enquanto você caminha. Na música The First Vietnamese War, viaje na bateria freestyle de Stephanie Bailey e nos efeitos carregados da guitarra de Christian Bland.

Os Black Angels têm boa entrada na mídia mundial, alguns artigos em jornais ingleses (grande merda), outros em revistas especializadas, tem até um podcast da KEXP pra baixar, com uma jam session de ótimos 35 minutos com declarações dos membros e muito som no estúdio da rádio. Eu realmente tô pouco me fodendo se eles vão estourar na mídia, mas acho que eles estão nos passos do Velvet Underground, que foi uma bosta em questão de vendas do primeiro disco, mas se tornou referência eterna. Não estou prevendo que os Black Angels terão um futuro tão glorioso, mas com certeza ao falarmos de rock no futuro, lembraremos dessa banda.

Coloquei o podcast deles na KEXP pra download, vale a pena conferir.



by Felipe Pipoko

quinta-feira, março 01, 2007

The Zutons - a pegada é forte!

Os deuses confabularamentre si e decidiram: vamos escolher um homem pra inventar a internet (o céu e o inferno já tinham essa tecnologia há milênios). Existe aquela visão romântica dos tempos do vinil, do K7, quando todas as descobertas eram sinônimos de conquistas árduamente vencidas. Época em que nas salas de nossas casas, colocávamos o K7 que um amigo nosso acabou de nos descolar. Ao invés de Nero, era uma fita K7 passando música para uma fita virgem. Sim, são os velhos tempos onde pirataria significava roubar embarcações pelos lados do oceano Índico ou pelos mares do Caribe.

E de repente a internet chegou. Os primeiros anos não nos revelaram nada, além de jornais on-line, salas de bate papo, o Mirc... e sim, alguns sites pornôs. A lentidão da internet discada ainda não empolgava as possibilidades de downloads de músicas, porém tudo foi evoluindo. Fazem 10 anos que utilizo a internet, e a evolução não foi aos poucos. De repente o Napster apareceu e a explosão de possibilidades aconteceu. Sites de música foram se multiplicando, nos mantendo atualizados dia à dia sobre o mundo em que vivemos, o mundo pra onde fugimos, esse mundo maluco da música. E hoje temos milhões de formas de conhecer novos sons, novos estilos e por aí vai.

Dentro dessas possibilidades, li um artigo sobre uma banda chamada Zutons. À princípio, não coloquei muita fé, afinal, tem mais bandas nascendo (The Isso, The Aquilo) do que gente nascendo na China. Baixei o disco "Who Killed..... the Zutons?" sem a mínima pretensão, apenas pela curiosidade de quem tem como hobbie vasculhar a net atrás de sons velhos e novos. Logo de cara me deparei com um início de guitarra na faixa "Zuton's Fever" que te faz pensar: "Peraí caralho, acho que isso é interessante". O som foi rolando e cada vez mais me convencia que havia encontrado um tesouro. O vocal forte é equivalente ao poder do som deles, que se mantem em todas as faixas desse primeiro disco. A música Pressure Point é um verdadeiro sucesso, com uns trechos vocais embelezando todo o ambiente musical criado com guitarras estonteantes, baixos pesados (clara influência do Soul, R&B e toda aquela cena Motown dos anos 70). A viagem sonora é incrível e quando você nota, o botão repeat já está acionado em seu iTunes.

Passaram alguns meses e em 2006 os caras lançaram o disco "Tired of Hanging Around". Demorou um tempinho pra eu achar, mas os caras não deixaram a peteca cair, muito pelo contrário, desceram a pancada na peteca e mesma subiu alto, muito alto. As faixas vocais se mantêm e com maior intensidade. O sax da bela Abi Harding dá aquele toque de jazz-rock, algo que está faltando no pobre cenário indie-rock atual. Harmonias vocais parecem cada vez mais tomar conta do rock (vide TV on the Radio). Pelos deuses, não consegui tirar da cabeça a música Valerie, desse novo disco. Com certeza é a música mais marcante do disco, com um refrão daqueles que grudam na sua mente.

Mas toda essa pegada forte de soul, baixos marcantes e graves, jamais me lembrariam a fria Inglaterra, porém acredite: os caras são da mesma terra dos Beatles. Sim, Liverpool que testemunhou o nascimento dos Beatles, Elvis Costelo, Echo & the Bunnymen testemunhou em 2002 o nascimento dessa banda, que óbviamente não chega aos pés das bandas citadas, porém tratam-se de um prodígio nesse nosso "novo rock".

Em tempos que perdemos uma referência músical tão grande como James Brown, soa bem ouvir uma banda tão nova tocando um som tão James Brown.

by Felipe Pipoko