
Vamos começar pelo Fratellis. Um trio escocês, formado em 2005 que traz à nossa década o britpop. Britpop que lembra mais o Blur, um dos seus inventores (junto ao Oasis) e maiores expoentes. No disco você nota que a musicalidade aliada à ótima execução dos instrumentos cria um ambiente extremamente dançante, sim, o som deles é muito bom pra discotecar numa pista. É bom ficar de olho, o primeiro disco deles é uma boa surpresa pra quem acha que o Reino Unido só sabe lançar imitações baratas dos anos 80. Músicas de destaque? Ouça o disco inteiro, você vai gostar. Só vou deixar uma luz: ouça a faixa 5, Chelsea Dagger.
O Arctic Monkeys criou uma expectativa gigantesca em torno de seu novo disco. Expectativa que já não era vista há muito tempo. Posso dizer que não foi de decepcionar. Favourite Worst Nightmare é m
ais pesado e mostra escancaradamente a intenção do quarteto em mostrar uma desprentensão quanto às expectativas e todo o hype atribuído a eles. O som deles soa mais maduro, porém sem perder a juventude e o lance de banda de garagem britânica. Vale a pena ouvir esse novo disco e compará-lo ao anterior e ver que houve uma boa evolução. Vou indicar uma ótima música, onde a guitarra e a bateria se juntam nos trazendo uma ótima canção: If You Were There, Beware. O bom de tudo isso é que todo aquele hype idiota caiu fora e finalmente podemos ouvir um som sem as máscaras que todos criavam.

Os Stooges não necessitam de apresentação. Ouví muito o The Weirdness (já haviam algumas apresentações ao vivo das músicas novas disponíveis) e já esperava algo bem foda, ainda mais quando soube que Steve Albini, gênio do underground americano, líder de bandas como Big Black, Rapeman e Shellac, iria produzir o disco dos caras. Foi uma combinação explosiva, afinal, a bateria e a guitarra dos irmãos Ashton e o indiscutível carisma e poder de voz de Iggy Pop, quando estiveram juntos uma vez em meados do fim dos anos 60 e início dos anos 70, mudaram

by Felipe Pipoko